Homem agredido por polícias por não usar máscara no Huambo

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Homem agredido por polícias por não usar máscara no Huambo

 



Homem agredido por polícias por não usar máscara no Huambo


Gomes Cassinda foi alegadamente espancado no passado dia 15 de setembro, no Huambo, por agentes da Polícia Nacional de Angola. A agressão aconteceu quando o cidadão regressa

va a casa, no bairro Calobrinco, na companhia de dois amigos. Os três homens foram abordados por membros da polícia por não usarem máscara de proteção individual.


Gomes Cassinda diz que tanto ele como os amigos reconheceram a infração, sendo que os seus dois companheiros foram libertados assim que pagaram uma multa de cinco mil kwanzas (cerca de sete euros). No entanto, Gomes Cassinda não dispunha de dinheiro para pagar a coima, tendo sido encaminhado para a esquadra.


"O senhor polícia, com um chicote de luz, aquele que dentro tem alguns fios, mandou-me deitar e começou a bater-me. Descansou um pouco, porque estava um pouco cansado, e mais tarde continuou a bater-me. Depois colocou-me na cela onde passei a noite e, no dia seguinte, chamou-me e disse para ir para casa", relatou Gomes Cassinda à DW África.


Polícia não tem registo da detenção


O diretor do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Delegação do Ministério do Interior no Huambo, Martinho Cavita, disse à DW África que a Polícia Nacional da província tomou conhecimento do sucedido através de uma denúncia. No entanto, não há qualquer registo da passagem de Gomes Cassinda na quarta esquadra do Huambo.


"Se aconteceu o que aconteceu, foi uma ação fortuita. Lamenta-se o facto", disse Martinho Cavita. "Apesar de não haver registo da passagem dele na esquadra, ainda assim é uma preocupação da corporação que ele se recupere o mais rapidamente possível", frisou.


"[Espero] que ele nos ajude para que consigamos identificar o eventual agente que esteja envolvido neste ato", concluiu.


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